terça-feira, 29 de julho de 2008

mudo animal do camelo bactrino ou camelo de duas gibas

NOME COMUM: Camelo bactriano ou camelo de duas gibas

NOME CIENTÍFICO: Camelus bactrianus

NOME EM INGLÊS: Bactrian Camel

FILO: ChordataCLASSE: Mammalia

FAMÍLIA:Camelidae

ORDEM: Artiodáctilos

SUBORDEM: Tilópodes

CARACTERÍSTICAS:

ALTURA: Mede cerca de 3 m de comprimento, tendo mais uns 50 cm de cauda; a altura, no garrote, raramente vai além de 2 m

PESO: está entre 450 e 690 Kg

DIFERENÇAS ENTRE O DROMEDÁRIO:
O camelo bactriano de duas gibas ou camelo (Camelus bactrianus) é parente muito próximo do dromedário, uma vez que eles podem dar, por cruzamento, híbridos fecundos. Há três diferenças essenciais: o camelo bactriano tem duas gibas em lugar de uma; é mais retaco que o dromedário; e sua pelagem mostra-se muito mais fornidas. Os membros apresentam-se muito mais curtos do que os do dromedário, e os pelos tão longos - principalmente na cabeça, na garupa e nas coxas - que, em determinadas variedades, quase chegam a tocar o chão durante o inverno.

ORIGEM: Originário do Turquestão chinês e da Mongólia, o camelo bactriano é encontrado em estado selvagem apenas no deserto de Gobi, e ainda assim em número muito pequeno. Aliás, os naturalistas não estão todos de acordo no que se relaciona a esses poucos animais. Alguns consideram que não se trata de indivíduos autenticamente selvagens e sim de descendentes de animais outrora domésticos que voltaram ao estado selvagem, como ocorreu com os mustangues da América.

ORIGEM: Originário do Turquestão chinês e da Mongólia, o camelo bactriano é encontrado em estado selvagem apenas no deserto de Gobi, e ainda assim em número muito pequeno. Aliás, os naturalistas não estão todos de acordo no que se relaciona a esses poucos animais. Alguns consideram que não se trata de indivíduos autenticamente selvagens e sim de descendentes de animais outrora domésticos que voltaram ao estado selvagem, como ocorreu com os mustangues da América.
em estado doméstico, o camelo bactriano é criado em todas as estepes da Ásia central, onde outrora assegurava todo o transporte de mercadorias entre a China, a Sibéria meridional e Turquestão. Sua área de distribuição diminui progressivamente com a regressão das estepes que as transformam em desertos.
O camelo bactriano é bem mais dócil e calmo que o dromedário. Sem oferecer residência, este animal deixa-se apanhar e arrear, abaixar-se sem protestar e pára sozinho se a carga que leva no dorso ameaça cair. Entretanto, uma lebre basta para apavorá-lo a ponto de fugir, no que é logo imitado por seus companheiros.

Uma grande pedra negra no caminho, um monte de ossos ou uma sela caída no chão aterrorizam-no de tal forma que ele perde a cabeça e transtorna a caravana. Atacado por um lobo o camelo nem se quer pensa em se defender. Embora bastasse um coice seu para pôr o adversário fora de combate, o camelo bactriano contenta-se cuspindo-lhe em cima e gritando.

O camelo não prospera em pastagens ricas e férteis, como os demais Ruminantes. Necessita da flora das estepes e, mais particularmente, de plantas ricas em sal, que o fortificam e o são indispensáveis a seu equilíbrio orgânico.

REPRODUÇÃO:
O período de reprodução começa em fevereiro e acaba em abril. Ao fim de 13 meses; a fêmea dá à luz um filhote tão canhestro que se torna necessário, nos primeiros dias, cercá-lo de todos os cuidados e até mesmo aproximá-lo da teta materna. Mas seu progresso é rápido e ele não tarda em seguir a mãe, que lhe testemunha a maior afeição. Ao fim de algumas semanas a cria começa a comer, podendo então ser separada, da mãe, cujo o leite é reservado para os donos. A ordenha é executada regularmente como se faz com a vaca.

CAMINHO PERCORRIDO:
Um camelo robusto percorre de 30 a 40 Km por dia, conduzindo uma carga de 250 Kg. No verão pode passar de 2 a 3 dias sem água e 1 ou 2 dias sem alimento. No inverno pode suportar até 8 dias a falta de água e não se alimentar por 4 dias, sem inconveniente para a sua saúde.
Embora resista muito bem às intempéries, às terríveis precipitações de neve do inverno e as provações de longas viagens, o camelo sofre com o calor estival. No inverno não lhe tiram os arreios nem mesmo quando, terminada uma viagem e desembaraçado de sua carga, pasta livremente na campina; no verão ao contrário, é necessário libertá-lo tão logo termina o trabalho a fim de evitar os ferimentos.
É indispensável deixá-lo repousar demoradamente; com excesso de calor fica sujeito a resfriados que representam grave perigo para à sua saúde.
Em toda a Ásia central o camelo bactriano pode ser considerado como um dos animais mais úteis ao homem, o qual além de lhe aproveitar os pelos, o leite, a pele e a carne, ainda o emprega como animal de tiro e de carga. Graças ao camelo, o homem atravessa as estepes áridas onde os serviços do cavalo seriam deficientes; e é com ele ainda que escala as montanhas de até 4.000 m, atitude onde só os iaques conseguem viver.

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